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Os últimos movimentos do mercado de trigo refletem um cenário dinâmico, impulsionado por fatores tanto de oferta e demanda quanto por expectativas de investidores. De acordo com análises da TF Agroeconômica, a tendência de alta nas últimas semanas para o trigo de DEZ 24 no mercado futuro de Chicago sustenta a recomendação de ordens de compra. A situação apertada d

Segundo a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), a primeira semana de julho, marcada por um feriado nos Estados Unidos em comemoração ao Dia da Independência em 4 de julho, os preços do bushel de soja em Chicago apresentaram leve alta. No fechamento de quarta-feira (03/07), o primeiro mês cotado registrou o valor de US$ 11,76, em comparação aos US$ 11,52 observados em 27/06.

Os preços da soja no Brasil continuam em alta, impulsionados principalmente pela taxa de câmbio. Embora o Real tenha se mantido em torno de R$ 5,46 por dólar na segunda metade da semana, os valores da soja registraram variações significativas. A média de preços no Rio Grande do Sul fechou a semana em R$ 124,77 por saco, enquanto em outras regiões do país, os preços oscilaram entre R$ 119,00 e R$ 125,00 por saco.

O mercado de feijão-carioca no Brasil encontra-se em um momento de certa tensão, segundo o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe). Os empacotadores estão aguardando baixas nos preços para aumentar o volume de compras sem receio de recuos futuros nos preços. Essa espera tem criado um ambiente de apreensão, ainda que todos reconheçam que os preços tendem a se acomodar em valores mais baixos, seja mais rápido ou mais devagar.

O milho fechou a semana próximo à estabilidade na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), entre altas internacionais e queda do dólar no diário, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços mistos nesta sexta-feira”, comenta a consultoria.