Agro & negócios

O mercado abriu com poucos negócios nesta semana. Em boa parte das indústrias, as escalas atendem com folga os próximos dias, um período com maior escoamento de carne bovina. Em contrapartida, observa-se uma redução na oferta de boiadas, o que resultou em uma firmeza nos preços, conforme a análise do informativo “Tem Boi na Linha”.

No início das negociações de hoje (2), as ações da M.Dias Branco (MDIA3) experimentaram uma queda significativa, marcando um dos maiores declínios no mercado da B3. O movimento para baixo foi influenciado pelo JP Morgan, que rebaixou sua recomendação de compra para neutro e ajustou o preço-alvo das ações da empresa de R$ 45 para R$ 34. Apesar da revisão, o novo preço-alvo ainda representa um potencial de valorização de 19,8% em relação ao fechamento de ontem (1°).

O Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), anunciou o Plano Safra 2024/2025, destinado a impulsionar o setor agropecuário brasileiro.  Para a safra 2024/2025, o Governo Federal destina R$ 400,59 bilhões para financiamentos, um incremento de 10% em comparação ao ciclo anterior. Desse montante, R$ 293,29 bilhões (+8%) serão alocados para custeio e comercialização, enquanto R$ 107,3 bilhões (+16,5%) serão direcionados para investimentos. Além disso, os produtores rurais terão à disposição mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), complementando os incentivos do novo Plano Safra. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

As discussões sobre a igualdade tributária para o setor de bebidas alcoólicas no Brasil estão entrando na reta final. Nesta quarta-feira, o grupo de trabalho que analisa o PLP 68/2024 deve apresentar um relatório sobre a regulamentação da reforma tributária, incluindo a aplicação do Imposto Seletivo para o setor de bebidas alcoólicas. Carlos Lima, presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), que representa micro, pequenas, médias e grandes empresas responsáveis por mais de 80% do mercado de cachaça, espera que haja correção das atuais assimetrias tributárias.

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV) destacou a importância da devolução das sobras pós-consumo de defensivos agrícolas pelos agricultores. Essas sobras, que são resíduos de produtos químicos registrados (vencidos ou não) e não mais utilizados, devem ser entregues em cerca de 250 unidades de recebimento do Sistema Campo Limpo, gerido pelo InpEV.