Agro & negócios

Fabio Meneghin, fundador da Veeries, destacou em sua rede social LinkedIn que, para o setor agrícola dos Estados Unidos, o feriado de 4 de julho vai além de uma celebração da independência nacional. Nesta data, o milho atinge a fase de pendoamento e a soja começa a formar suas vagens, marcando um momento crucial para a safra.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) divulgou recentemente a distribuição dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2024/2025. Com um orçamento recorde de R$ 6,88 bilhões, o setor cafeeiro, amparado pelo Plano Safra, recebe um impulso significativo. A taxa máxima de juros foi mantida em 11% ao ano, a mesma da safra anterior.

Na quinta-feira, 4 de julho, milhares de produtores rurais e lideranças do agronegócio gaúcho lotaram o ginásio da Fenarroz em um protesto contundente contra a demora do governo federal em anunciar medidas de socorro ao setor. A mobilização, parte do movimento SOS AGRO RS, foi organizada por diversas entidades representativas do setor produtivo e destacou a urgência das demandas do agronegócio.

Na última semana, o mercado de açúcar presenciou uma importante transição do contrato de julho para outubro. Apesar de uma entrega robusta em julho, os preços do açúcar romperam a resistência, alcançando um patamar superior a 20 c/lb, impulsionados pela antecipação do relatório da Unica.

O Plano Safra 2024/2025, anunciado pelo Governo Federal através do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), destina R$ 400,59 bilhões para financiamentos, um aumento de 10% em relação ao ciclo anterior. Este robusto investimento visa fortalecer e expandir o setor agropecuário brasileiro, refletindo a importância de discutir os impactos dessas novas medidas no crescimento do agro. Em meio a esse contexto, uma live especial será realizada para debater as estratégias e as novidades trazidas pelo Plano Safra, reunindo especialistas e lideranças do setor.

Antonio Prado G. B. Neto, conselheiro de estratégias da AgroBee, expressou recentemente sua preocupação com as políticas governamentais que interferem no mercado global de arroz, destacando a situação nas Filipinas como um exemplo alarmante. Em uma publicação no LinkedIn, Neto observou que o governo filipino, liderado pelo Presidente Marcos Jr., reduziu significativamente as tarifas de importação de arroz de 35% para 15%, visando baixar os preços para consumidores desfavorecidos.