Agro & negócios

Nos Estados Unidos, o preço do milho para o mês de março registrou um aumento de 1¾ centavos, enquanto a soja de janeiro teve um acréscimo de 5¼ centavos. No mercado de trigo CBOT, houve um aumento de 5½ centavos, enquanto o trigo KC apresentou um acréscimo de 4 centavos. Por fim, o trigo de Minneapolis registrou um aumento de 2¾ centavos.

De acordo com os dados divulgados pelo boletim semanal de acompanhamento de safra realizado pela Conab, as condições climáticas foram favoráveis para os avanços da semeadura do milho em algumas regiões. Ainda assim, de maneira pontual, há relatos de estresse hídrico e excesso de umidade.  Em Minas Gerais, as chuvas recentes proporcionaram condições favoráveis para as operações de plantio. No entanto, é notável que, em algumas áreas, há sinais de estresse hídrico nas lavouras, um indicativo de que a água disponível pode estar abaixo do ideal para o desenvolvimento ideal das culturas.

Os preços do arroz continuam em ascensão, ultrapassando a marca de R$ 120 por saca em diversas regiões, conforme indicado por pesquisas do Cepea. Em novembro, o Indicador CEPEA/IRGA-RS registrou uma média de R$ 113,87 por saca (considerando 58% de grãos inteiros e pagamento à vista), representando um aumento de 9,4% em relação a outubro e uma significativa elevação de 37,4% em comparação com novembro de 2022, em termos nominais.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou uma nota criticando o discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 28). Na oportunidade, Lula comparou o Congresso Nacional a uma “raposa cuidando do galinheiro” ao se referir ao tema do Marco Temporal.

No final do mês, o Grupo Bergamasco, uma destacada empresa familiar com sede no Mato Grosso, formalizou um pedido de Recuperação Judicial (RJ), conforme divulgado por comunicados de fundos de investimentos imobiliários (FIIs) e do agronegócio (Fiagros). A reputação do grupo no mercado é sólida devido às suas atividades agrícolas no Mato Grosso, que servem como lastro para Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRAs) presentes nos portfólios de fundos listados na B3.