Agro & negócios

Levantamentos do Cepea mostram que o poder de compra de suinocultores paulistas frente ao farelo de soja vem crescendo há três meses, atingindo, em março, o melhor resultado desde novembro de 2020, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/24).

Segundo dados do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, a segunda safra de feijão no Rio Grande do Sul promete uma colheita com área cultivada estimada em 19.900 hectares e uma produtividade prevista de 1.568 kg/ha. As lavouras estão em crescimento, exibindo um desenvolvimento saudável, boa floração e formação de vagens satisfatória. No entanto, a colheita ainda está em estágio inicial, progredindo lentamente enquanto aguarda a conclusão do ciclo das plantações.

As cotações do trigo, em Chicago, registraram uma pequena baixa na semana, com o primeiro mês fechando em US$ 5,56/bushel, contra US$ 5,60 uma semana antes. De acordo com a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), a média de março ficou em US$ 5,42/bushel, ou seja, um recuo de 7,4% sobre a média de fevereiro.

Contrariamente à soja, às cotações do milho ficaram menos voláteis após os relatórios do USDA do dia 28/03. O primeiro mês cotado fechou este dia 04/04 em US$ 4,35/bushel, contra US$ 4,42 uma semana antes, conforme o informado na análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA

A oferta de animais para abate e, consequentemente, de carne bovina está elevada, mas o ainda fragilizado poder de compra do brasileiro mantém baixa a demanda pela proteína. Nesse cenário, os preços da carne negociada no atacado da Grande São Paulo seguem em queda, segundo divulgado pelo Cepea.