Agro & negócios

O mercado de feijão e pulses apresentou uma calmaria significativa nas transações ontem, com pouquíssimos negócios reportados. Em meio a essa atmosfera, muitas empresas, diante da disposição favorável dos produtores para vendas, optaram por adiar suas compras para a próxima semana. Segundo o levantamento realizado pela Engenheira Agrônoma Fernanda Chemim, em colaboração com agrônomos e produtores do Paraná, constatou-se que, embora existam lavouras esparsas com alguma perda de produção devido a diferentes fatores, as condições gerais nos campos permanecem excelentes.

No mercado brasileiro de milho para exportação, uma nova alta dos prêmios promete boa demanda para a safrinha brasileira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios subiram 9 cents/bushel para $ 75 cents/bushel para julho/24, também subiram $ 3 cents/bushel para $ 58 em agosto/24, recuaram 7 cents/bushel para $ 58 para setembro/24 e subiram R$ 3 cents/bushel para $ 58 para outubro/24, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.

O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul registrou negócios pontuais, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Pedidas entre R$ 56,00 mais ao sul e R$ 57,00 do centro para o norte do estado. Indicações CIF fábricas em Santa Rosa a R$ 54,00; Não-Me-Toque a R$ 56,00 (+R$ 1,00); Marau, Gaurama e Frederico Westphalen a R$ 58,00 (+R$1,00); e Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro a R$ 58,00”, comenta.

No mercado de milho, os traders buscam se proteger das oscilações na eminência de importante relatório e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) recua, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Ao que tudo indica, o movimento de recuo se deu diante da eminência do relatório Prospective Plantings, a ser divulgado nesta quinta (28), e que deve trazer as primeiras estimativas do USDA para a safra de milho norte-americana”, comenta.

O estado do Rio Grande do Sul segue com preços parados para a soja, com negócios se movendo muito lentamente, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Embora tenham sido relatados alguns negócios no estado, os volumes envolvidos não foram significativos”, comenta a consultoria.