Agro & negócios

Devido à pressão internacional para reduzir o uso de combustíveis fósseis, os países europeus adotam calendários de transição rigorosos, enfrentando desafios de infraestrutura. No Brasil, onde o etanol é amplamente utilizado, a pressão é menor devido à sua sustentabilidade, reduzindo a poluição da gasolina. Mudanças legislativas exigem a mistura de 27% de etanol na gasolina e 12% de biodiesel no diesel, trazendo benefícios ambientais e econômicos. O setor sucroalcooleiro é um investimento-chave em Fiagros devido à sua força e lucratividade no agronegócio, segundo André Ito é CEO da MAV Capital.

De acordo com o Boletim Semanal do USDA, o clima quente e seco no início da semana deu lugar a condições mais frescas e úmidas em todo o sul da China, aliviando o estresse térmico e hídrico na canola e no arroz, mas beneficiando o desenvolvimento do trigo de inverno.

Embora haja expectativas de aumento no plantio de sementes oleaginosas pelos agricultores ucranianos, com exceção dos girassóis, os volumes de produção para o período de 2024-25 podem ser moderados devido a rendimentos potencialmente mais baixos. De acordo com um relatório do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos EUA, a área de produção de soja é estimada em 2,1 milhões de hectares, representando um aumento de 18%, enquanto a área destinada à colza está projetada em 1,5 milhões de hectares, refletindo um aumento de 7%. A área de plantio de sementes de girassol permanece praticamente estável, em torno de 5 milhões de hectares.

Segundo o boletim de monitoramento de clima e agricultura do nos EUA realizado pelo USDA, os preparativos para o plantio foram interrompidos devido ao avanço de um sistema de tempestades que varreu o país na última semana. As chuvas intensas, neve tardia e ventos fortes impediram os trabalhos de preparo do solo e semeadura, com apenas 3% do trigo, 5% do algodão e nenhuma soja plantada até o momento.

Uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Bacteriologia Vegetal do Centro Avançado de Pesquisa em Proteção de Plantas e Saúde Animal (CAPSA), vinculado ao Instituto Biológico, revelou a descoberta de uma nova espécie de bactéria causadora de sarna da batata. O estudo, liderado por Suzete Ap. Lanza Destéfano, Lucas Vitor e Daniele B. A. Corrêa, identificou detalhes importantes sobre adoença que afeta as plantações de batata em todo o Brasil.