Agro & negócios

O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul está lateralizado, com indústrias cobertas todo março, e praticamente todo abril, agora já mirando o resto de maio, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nas indicações de fábricas hoje, Santa Rosa a R$ 55,00; Não-Me-Toque a R$ 56,00; Marau, Gaurama e Frederico a R$ 59,00; Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro a R$ 60,00. Preços de pedra se mantém a R$ 50,00 em todo o estado. Em negócios pontuais, 500 toneladas foram vendidas CIF fábrica em Lajes, a R$ 56,50, com entrega na segunda quinzena do mês”, comenta.

O mercado físico de milho está comercializando pouco e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) teve um novo dia de quedas, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, um dólar operando levemente mais baixo, perdeu o patamar de R$ 5,07 já no início da sessão para fechar hoje em R$ 5,031 na venda, em uma diferença de -0,67% em relação ao pregão de sexta-feira”, comenta.

Os preços da soja no estado do Rio Grande do Sul se encontram parados, ainda, com negócios se movendo lentamente, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Alguns negócios reportados no estado, mas ainda sem muitos volumes, produtor está focado em colher, e os preços de pedra vem subindo, ou se mantendo, então não há pressa. Porto de Rio Grande: R$129,0, para abril, com alta de R$ 0,80/saca e 130,00 para maio. Ijuí: R$120,00 com alta de R$ 0,50/saca”, comenta.

A soja fechou em baixa na Bolsa de Chicago com a colheita no Brasil e clima favorável nos Estados Unidos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “ O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,30%, ou $ -3,50 cents/bushel a $ 1181,50”, comenta.

De acordo com análises do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços do trigo, tanto no mercado interno quanto externo, continuaram a cair durante o mês de março, mesmo diante das projeções oficiais que apontam para uma produção global abaixo da demanda na safra 2023/24.