Agro & negócios

O Rabobank Brasil acaba de divulgar o relatório de junho sobre o mercado de grãos e oleaginosas, o Brazilian G&O Monthly Update. Elaborado pela analista Marcela Marini, o estudo traz uma análise detalhada dos movimentos de preços e exportações de soja e milho no país, além de destacar as condições climáticas que impactam a produção agrícola.

Apesar das comemorações do feriado de São João no Nordeste, o mercado de feijão no Brasil continua estável e firme. No entanto, é esperado um menor volume de negócios na região nordestina nesta semana devido às festividades. Em outras partes do país, os empacotadores estão em compasso de espera pela colheita da safra irrigada para intensificar suas atividades.

No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, os negócios seguem retomando lentamente, com produtores procurando obter caixa, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado começa a retomar, com algum movimento de compras. Indicações de fábricas hoje com preços estáveis: Santa Rosa a R$ 64,00; Não-Me-Toque, Marau e Gaurama a R$ 65,00; e Frederico a R$ 63,00. Em Santa Maria, 2 mil toneladas rodaram a R$ 65,00 CIF indústria. Negócios reportados também em Lajeado, com 1000 toneladas vendidas FOB a R$ 61,00”, comenta.

Segundo divulgado pela Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta quarta-feira (19) um pacote de R$ 2,5 bilhões em novos investimentos destinados a 80 municípios com os menores índices de desenvolvimento do Paraná. Os recursos, que fazem parte do programa Rota do Progresso, estão distribuídos em nove eixos programáticos focados na estimulação da economia, geração de empregos e melhoria da qualidade de vida das populações dessas cidades.

Nesta quarta-feira (19), os principais contratos de milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) encerraram o dia com preços em alta, refletindo as expectativas dos traders em relação às possíveis alterações na taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A especulação sobre as decisões do Copom impulsionou a demanda pela moeda americana, levando o dólar a atingir uma máxima de R$ 5,483 e fechando em alta a R$ 5,428, um aumento de 0,15%.