Agro & negócios

De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul enfrenta desafios significativos, com a demanda ainda complicada. Os moinhos gaúchos estão bem posicionados em relação às suas compras, aguardando a chegada da nova safra para reavaliar suas estratégias de aquisição. Atualmente, os vendedores estão pedindo R$ 1.200,00 FOB para trigos com um potencial de hectolitros (PH) mínimo de 77 e qualidade panificável; no entanto, esses preços não estão sendo efetivamente alcançados no mercado, levando os moinhos a se absterem de indicar valores.

Os estivadores da Costa Leste dos Estados Unidos iniciaram uma greve em 1º de outubro, focando em questões de salários e automação. Os trabalhadores expressam sua insatisfação com cartazes que dizem “robôs não pagam impostos” e “automação prejudica famílias”, se opondo ao aumento do uso de guindastes e caminhões autônomos nos portos.

Com base no último relatório da Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), observam-se avanços significativos no plantio de milho, girassol, trigo e cevada na Argentina, embora com algumas atrasos e diferenças em comparação aos ciclos anteriores.

De acordo com José Carlos de Lima Júnior, sócio do Markestrat Group e cofundador da Harven Agribusiness School, várias “bombas relógio” estão armadas e distribuídas no cenário econômico global, refletindo a complexidade da atualidade.

O agronegócio brasileiro alcançou um novo recorde de 28,6 milhões de trabalhadores no segundo trimestre de 2024, marcando um aumento de 2,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com dados divulgados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em conjunto com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), o agronegócio segue como um dos principais geradores de empregos no país, respondendo por 26,5% do total de postos de trabalho.