Com base nos resultados de uma pesquisa arqueológica conduzida por especialistas da Universidade de Pequim, o cultivo de arroz na província de Mazandaran data de aproximadamente 3.000 anos, disse o arqueólogo iraniano Ebrahim Amirkolai, citado pela ISNA.
O estudo baseia-se em evidências acumuladas principalmente em escavações realizadas em Qale-Kesh, um sítio arqueológico perto da cidade de Amol, disse o arqueólogo.
Isso sugere que a história do cultivo deste cereal em Mazandaran remonta ao Período Aquemênida e mais ainda a 3.000 anos atrás, explicou o arqueólogo.
#Iranian farmers cultivated #rice along the southern coasts of the Caspian Sea as far back as 3,000 years ago, an archaeological survey by experts from Peking University in #China have concluded. #Iran pic.twitter.com/70NtjGtGii
— Iran Air (@IranAir_IRI) May 12, 2023
Os agricultores iranianos cultivavam arroz ao longo na costa sul do mar Cáspio há 3.000 anos, determina uma pesquisa feita por especialistas da Universidade de Pequim.
De acordo com Amirkolai, Qale-Kesh é considerada uma das colinas antigas mais significativas situadas na referida província iraniana. Além disso, nas escavações foram achados objetos de cerâmica, fragmentos arquitetônicos, enterros e outras descobertas, como duas figuras de animais semelhantes a vaca e vários artefatos de bronze, escreve Tehran Times.
“Uma das características mais importantes da Idade do Bronze no Irã é cerâmica cinza e preta, que foram descobertas em Qale-Kesh e em escavações anteriores em Tepe Hesar”, observou Amirkolai.
O arqueólogo conclui que, além dos grãos de arroz, no local foram encontradas sementes de outras plantas como cevada e lentilha.
Fonte: sputniknewsbrasil