A convite da Secretaria de Assistência Social de Jauru, a equipe técnica da Secretaria da Mulher participou do 5º encontro de Mulheres Rurais, que aconteceu no sábado (30). Uma palestra sobre o empoderamento feminino foi realizada pela equipe técnica. O evento foi realizado na cidade de Jauru.
Para a secretária-adjunta da Mulher, Elis Regina Prates, a experiência foi positiva, mediante o interesse das participantes.
Ela destaca que a Secretaria da Mulher, a primeira a ser implantada no Estado, não se limitará a Cuiabá já que a iniciativa busca o aperfeiçoamento das políticas públicas e da rede de assistência.
“Infelizmente muitas dessas mulheres estão sofrendo e vivendo no ciclo da violência e muitas vezes não sabem para quem ou como devem proceder. Por isso, é fundamental essa aproximação da Secretaria com outros municípios, pois sabemos que quanto menor o município, mais carente de informação ele é. Estamos aqui para compartilhar nosso conhecimento e ajudar na criação de uma rede de proteção que pode ser em igrejas, postos de saúde ou pelos CRAS”, explica.
Durante o evento, cerca de cem mulheres de diversas comunidades, puderam expor seus produtos, trocar experiências, além de participarem de shows, desfiles, palestras, dentre outros.
De acordo com a secretária de Assistência Social de Jauru, Daiane Mendes, trata-se de um evento de valorização as mulheres do campo, por isso o cuidado em convidar a secretaria da Mulher, para palestrar sobre um tema que, infelizmente, é realidade na vida de alguma delas.
“Nossa gratidão em poder contar com essa Secretaria que veio prestigiar e tornar nosso evento ainda mais importante para a vida dessas mulheres. Hoje é um dia de festa, um dia preparado para que essas mulheres saiam da rotina do trabalho e se divirtam um pouco”, explica.
Segundo a secretária municipal da Mulher, Cely Almeida, muitas das mulheres do campo desconhecem as violências tipificadas na Lei Maria da Penha.
“Uma vida sem violência é um direito, no campo ou na cidade, de qualquer mulher. É essa mensagem que a gente quer levar, nenhuma mulher é obrigada a viver ou tolerar a violência. E nossa secretaria está aqui para ajudar no que for preciso”, afirmou.