“Com a eclosão do conflito russo-ucraniano, nosso país esteve sob extrema pressão para abandonar sua posição de não alinhamento […]. A África do Sul não esteve e não estará envolvida na luta entre potências mundiais“, segundo comunicado do presidente sul-africano, publicado pelo gabinete dele.
Como observou Ramaphosa, a recusa de tomar certo lado neste conflito não significa que Pretória não tenha sua própria posição.
A chave para resolver o conflito ucraniano, segundo o chefe de Estado sul-africano, seria o trabalho conjunto da comunidade internacional para acabar com as hostilidades precocemente e evitar mais vítimas, mantendo um diálogo constritivo.
Ramaphosa também discordou da visão de que a África do Sul coloca a Rússia acima de outros países. Tal política, como disse o presidente, poria em perigo as relações do Estado sul-africano com outros países.
Ao mesmo tempo, ele observou que o conflito ucraniano apontou fraquezas na estrutura e na prática das Nações Unidas. Em particular, o presidente da África do Sul pediu um alargamento do Conselho de Segurança da ONU para garantir uma “representação mais equitativa” e um mecanismo melhorado para resolver disputas internacionais.
Fonte: sputniknewsbrasil