Adeus Ucrânia? Apoio dos republicanos americanos a Kiev está caindo, segundo pesquisa


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Os membros do Partido Republicano dos EUA estão cada vez mais opostos a ajudar a Ucrânia em meio à operação militar especial da Rússia, revela uma pesquisa conduzida pelo jornal americano The Wall Street Journal.
O artigo publicado na quinta-feira (3) detalha que 48% dos republicanos inquiridos acreditam que os EUA estão fazendo “demasiado” para ajudar a Ucrânia, contra apenas 6% na pesquisa realizada no início do ano. 30% de todas as pessoas (incluindo democratas) têm essa opinião, mais que os 6% no início de março.
Sobre o papel dos EUA em Kiev, 17% dos republicanos respondeu que o país não está fazendo o suficiente, novamente em contraste com os 61% relatados no início do ano.
Bandeira dos EUA em frente ao Capitólio dos EUA, em Washington, em 14 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.10.2022

Entre as vozes que criticam o apoio militar enviado à Ucrânia está o congressista Kevin McCarthy, que crê que os EUA não podem dar “um cheque em branco” a Kiev enquanto este estiver com 31 trilhões de dólares em dívida.
O representante Madison Cawthorn também criticou a política externa, tendo dito em 16 de março que os EUA não deveriam ficar enredados em outra guerra, enquanto Thomas Massie acusou o Congresso de enviar mais dinheiro para a Ucrânia em seis meses do que o que é gasto em estradas e pontes dos EUA em um ano inteiro.
O congressista Greg Steube, que faz parte do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, também questionou o envio de armas para o território ucraniano, citando a falta de escrutínio sobre o fluxo. Os especialistas têm citado a importância do tema nos últimos meses, procurando evitar que elas caiam no mercado negro em países como o Iraque e o Afeganistão.
Os resultados da pesquisa chegam poucos dias antes das eleições do meio do termo, nas quais os republicanos procuram assumir o controle de uma ou ambas as câmaras do Congresso dos EUA, e em meio às reclamações sobre os altos níveis da inflação contra a administração de Joe Biden.
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