Acusado de intermediar morte de advogado chora por morte de mãe e pede soltura; juíza nega


Conteúdo/ODOC – A Justiça negou soltar o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa, suposto intermediário do assassinato do advogado Roberto Zampieri. A prisão do coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini, acusado de ser financiador do crime, também foi mantida.

A decisão foi dada pela juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, durante audiência realizada na tarde desta terça-feira (10), no Fórum da Capital. A audiência foi marcada para ouvir, pela segunda vez, o instrutor de tiro, a pedido da própria defesa.

Durante o novo depoimento, ele voltou a negar participação no crime e chorou em frente à magistrada ao contar sobre a morte de sua mãe, ocorrida na segunda-feira (9). “Minha mãe faleceu ontem… Desculpa. Minha mãe faleceu ontem, e hoje às 16h vai ser o enterro dela… Desculpa”, disse ele à juíza.

Ao final da audiência, a defesa de Hedilerson pediu sua soltura por “questões humanitárias”. A defesa de Caçadini “pegou carona” e também pediu a soltura dele.

Ambos os pedidos, porém, foram negados pela magistrada, que citou não houve alteração no quadro processual aptos a conceder a soltura dos réus.

Além deles, também está preso pelo crime o pedreiro Antônio Gomes da Silva, que confessou ter matado o advogado.

Zampieri foi assassinado no dia 5 de dezembro de 2023 em frente de seu escritório, no bairro Bosque da Saúde. Ele havia acabado de sair do escritório e entrado em seu Fiat Toro, quando foi atingido por dez disparos de pistola.

A suspeita é de que o crime teria sido cometido por conflito envolvendo disputa de terra. O fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo foi indiciado pela Polícia Civil por ser o suposto mandante do crime. Ele responde a um processo separado e cumpre apenas medidas cautelares.

 

Fonte: odocumento

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