Conteúdo/ODOC – Preso por ajudar na fuga do assassino do sargento Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, o acusado Pedro Henrique Pereira dos Santos da Silva alegou que foi agredido por policiais militares da Força Tática no momento da sua prisão, na noite de domingo (9), no bairro Novo Paraíso, em Cuiabá.
A alegação foi dada durante audiência de custódia realizada na segunda-feira (10), no Fórum da Capital. Na ocasião, ele teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.
O sargento Odenil foi morto a tiros por Raffael Amorim de Brito, de 28 anos, no dia 28 de maio, quando estava próximo à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Morada do Ouro, na Capital, onde prestava serviço extraordinário. Raffael segue foragido.
Durante a audiência de custódia, registrada em vídeo, a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa questiona Pedro Henrique sobre os ferimentos no corpo dele, que foi identificado em laudo pericial.
Ele, então, responde: “Eu estava lá na frente de casa abrindo o carro. Chegou esse carro descaracterizado, um Yares eu acho, era um carro branco. Os homens que saíram do carro falaram pra eu parar, mas eu corri, porque essa situação que está tendo (inaudível). Nisso eu corri, eles atiraram em mim, e saí correndo e caí lá em baixo. Aí, chegou outra viatura depois e me bateu de novo com um carro”, disse.
A juíza pergunta se o tiro acertou e ele responde que não. Na sequência, a magistrada questiona sobre uma bala que o acusado tem na coluna. Ele afirma se tratar de um caso de 2020.
Por fim, a juíza pergunta se a agressão partiu de policiais militares ou civis. O acusado confirmar ser policiais militares da Força Tática.
Ana Graziela informou que iria oficiar a Corregedoria da Polícia Militar para tomar as providências que entender cabíveis em face dos policiais.
Veja o vídeo:
Fonte: odocumento
