Acordo entre Índia e Rússia para compra de petróleo por rublos é mais um sinal da desdolarização


As transações serão tratadas pelo banco da Índia HDFC e pelo Gazprombank da Rússia, fora do sistema de pagamento interbancário ocidental SWIFT e imune às sanções unilaterais ilegais impostas à Rússia pelo Ocidente.
Após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, os países ocidentais reduziram muito suas compras de petróleo e gás russos em uma tentativa que visava destruir a economia russa e que, entretanto, fracassou.

“Desde que a guerra econômica existencial ocidental de sanções [contra a Rússia] começou em 2022, as importações da Índia de petróleo russo dispararam. Na verdade, as importações de petróleo russo pelo país subiram dez vezes apenas em 2023″, explicou o especialista em segurança e relações internacionais Mark Sleboda em entrevista à Sputnik.

“Então eles estão comprando petróleo russo. Estão [conseguindo] um bom preço por ele, tornando seus produtos mais competitivos e a Europa não está obtendo esse petróleo barato e confiável.”
Dólar e rublo - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2024

A decisão de fazer transações em rublos em vez de rúpias indianas ou dólares americanos representa outro passo na desdolarização que tem se espalhado por todo o mundo.
Se os EUA continuarem nesse caminho, mais países seguirão o exemplo, prevê Sleboda. Quanto mais o Ocidente usa sanções e sistemas de pagamento como uma arma na política externa, “mais da economia mundial [afastar-se-á] para fora do seu alcance.”
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Também estamos nas redes sociais X (Twitter) e TikTok.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Rússia cria 1º drone kamikaze terrestre para destruir fortificações 'dentes de dragão', diz Rostec
Próxima Chefe do Pentágono se recusa a admitir a responsabilidade da OTAN pelo início do conflito na Ucrânia