No início de outubro, a Câmara dos Representantes dos EUA controlada pelos republicanos aprovou um orçamento de 45 dias, mas sem assistência para os ucranianos. De acordo com o chefe do Conselho Europeu, Charles Michel, o presidente dos EUA, Joe Biden, assegurou há alguns dias que continuará apoiando Kiev a longo prazo.
“Apesar do forte envolvimento da administração Biden, isso cria incerteza sobre o futuro financiamento dos EUA para este país. A curto prazo, não seremos capazes de compensar a falta de apoio dos EUA, esperamos que nossos amigos e aliados encontrem rapidamente uma saída para o impasse”, escreveu Borrell no seu blog na página do Serviço Europeu de Política Externa. Segundo o diplomata, tal situação “reforça a responsabilidade da UE”.
No entanto, ele se referiu aos últimos dados, segundo os quais as obrigações financeiras da União Europeia e Estados-membros do bloco para a Ucrânia são de 82 bilhões de euros (R$ 446,6 bilhões), incluindo 25 bilhões de euros (R$ 136 bilhões) para despesas militares. Borrell expressou a esperança de que os países-membros da UE possam chegar a um acordo sobre alterações do orçamento pan-europeu para o período 2024-2027 e incluir lá os gastos ucranianos no valor de 50 bilhões de euros (cerca de R$ 272 bilhões).
O total da ajuda macrofinanceira da UE à Ucrânia para 2023 é de 18 bilhões de euros (R$ 98 bilhões), a assistência é fornecida por pagamentos mensais no valor de 1,5 bilhão de euros (R$ 8,1 bilhões).
Fonte: sputniknewsbrasil