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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes marcou para o dia 24 de junho a acareação entre o general Walter Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi publicada após o pedido de adiamento feito por Braga Netto ser negado.
O general solicitou que a acareação fosse adiada para o dia 27 de junho, alegando que um dos seus advogados está em viagem internacional. Contudo, o ministro ressaltou que Braga Netto é representado por outros cinco advogados, que poderão participar normalmente da audiência. “O indeferimento do pedido de adiamento não acarreta cerceamento de defesa quando, havendo múltiplos advogados habilitados a atuar na causa, apenas um deles está impossibilitado de comparecimento”, escreveu Moraes na decisão.
A acareação é um procedimento judicial no qual duas ou mais partes são colocadas frente a frente para confrontar versões conflitantes apresentadas em depoimentos anteriores.
Para a audiência, Braga Netto deixará a prisão no Rio de Janeiro para comparecer presencialmente ao STF. O general está detido desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir as investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado e de tentar obter detalhes dos depoimentos de delação do tenente-coronel Mauro Cid.
Na semana passada, Braga Netto foi interrogado por Moraes e negou ter conhecimento do chamado “Punhal Verde Amarelo”, um suposto plano elaborado pelo esquadrão de elite do Exército, conhecido como “kids pretos”, contra autoridades. O general também descartou ter entregado dinheiro em uma sacola de vinho a Mauro Cid para repassar a militares envolvidos no esquema investigado.
Fonte: gazetabrasil