Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A irmã de Juliana Marins, jovem que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, fez duras críticas à condução do caso por parte das autoridades locais. Em vídeo publicado nas redes sociais na noite de sexta-feira (28), Mariana Marins se revoltou com a forma como o laudo da morte foi divulgado.
“Caos e absurdo. Minha família foi chamada no hospital para receber o laudo mas, antes que eles tivessem acesso a esse laudo, o médico achou de bom tom dar uma coletiva de imprensa pra falar pra todo mundo que estava dando o laudo antes de falar pra minha família. É absurdo atrás de absurdo e não acaba mais”, declarou.
Juliana tinha 26 anos e morreu no dia 21 de junho, após cair durante uma trilha no Monte Rinjani. O corpo só foi localizado no dia 24, após quatro dias de buscas. A autópsia apontou múltiplos traumas pelo corpo, com o mais grave nas costas, provocando lesões internas e hemorragia. A morte teria ocorrido em até 20 minutos após uma das quedas, segundo o legista. Fome, inanição e hipotermia foram descartadas.
Mariana também criticou a atuação das equipes de resgate na Indonésia. Segundo ela, drones chegaram a localizar Juliana duas vezes — a primeira, ainda com sinais de vida, e depois já imóvel. Os socorristas alegaram que não conseguiram alcançá-la antes por falta de equipamentos adequados, como cordas longas.
A família recebeu apoio da Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana. O prefeito Rodrigo Neves (PDT) se comprometeu a custear o translado do corpo ao Brasil. A irmã agradeceu pela ajuda e disse que a publicitária tinha grande carinho pela cidade. “Juliana era apaixonada por Niterói. As praias, a energia, era o lugar que ela mais amava”, contou.
Como forma de homenagem, o mirante e a trilha de acesso à Praia do Sossego passarão a se chamar Trilha e Mirante Juliana Marins.
Fonte: gazetabrasil