A publicação destaca que os representantes dos Estados Unidos não participaram da reunião dos chefes de Estado-Maior de 34 países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia (UE) na semana passada, o que foi bastante revelador.
“A revolucionária reinicialização Rússia-Ucrânia de Trump levou a conversas construtivas com [Vladimir] Putin nesta semana […]. A Europa, no entanto, ainda parece viver em um universo paralelo“, ressalta a publicação.
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Segundo o artigo, os líderes europeus parecem não perceber que o envio de tropas da OTAN como “forças de manutenção da paz” não é aceitável para a Rússia em qualquer acordo de paz, e que as conversas sobre uma “coalizão de vontades” poderiam inviabilizar as negociações com Moscou.
O jornal sublinha que as elites europeias não pensam estrategicamente e que, ao contrário da Rússia, a UE e a OTAN não têm capacidades militares para lutar contra os russos, especialmente no contexto da recusa de Trump em apoiar a Ucrânia militarmente.
Apesar de tudo isso, continua o artigo, os políticos europeus estão fazendo lobby para a rápida militarização da Europa e para a implantação de uma “coalizão de vontades” na Ucrânia, mesmo que isso possa aumentar e prolongar perigosamente o conflito.
“Não se deve permitir que blefes e ameaças vazias fechem a estreita janela atual para um fim diplomático dessa guerra”, finaliza o jornal.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a Rússia não via possibilidade de um acordo sobre o envio de “forças de paz” estrangeiras para a Ucrânia.
Fonte: sputniknewsbrasil
