Abin: máquina ilegal de espionagem de Bolsonaro visou até mesmo aliados, diz PF


Nesta quinta-feira (11), a PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em cinco estados e no Distrito Federal contra investigados na Operação Última Milha, que investiga um esquema de espionagem ilegal realizado por membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A nova fase da operação foi potencializada por dados encontrados em celulares apreendidos de alguns investigados.
De acordo com novas revelações, a lista de autoridades e personalidades que teriam sido espionadas inclui os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues, que integraram a CPI da COVID-19, a ex-deputada Joice Hasselmann, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP).
Foram alvos também os jornalistas Pedro Cesar Batista, Mônica Bergamo, Luiza Alves Bandeira e Vera Magalhães.
Desde 2023, a PF investiga o uso ilegal de sistemas da Abin pelo ex-presidente para espionar opositores e desafetos pessoais. Foram espionados também o ex-governador de São Paulo João Doria, os servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges e os auditores da Receita Federal Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
De acordo com a polícia, Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin e candidato de Bolsonaro para as eleições municipais do Rio de Janeiro, determinou alvos a serem espionados por motivos políticos, de interesse do então chefe de Estado.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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