Abilio propõe reformas no transporte público de Cuiabá


Conteúdo/ODOC – Pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo PL, o deputado federal Abilio Brunini defende que a nova gestão da Prefeitura de Cuiabá, a ser empossada em 1º de janeiro de 2025, adote novos critérios para definição do cálculo da tarifa do transporte público.

A proposta é que as empresas de transporte sejam pagas por quilômetro rodado,  dispensando o critério atual de pagamento pelo número de usuários. “Se pagar para a empresa por usuário, sempre vai ter ônibus lotados. Nós queremos pagar as empresas de transporte público por quilômetro rodado”, defendeu.

Essa é uma das bandeiras defendidas por Abilio desde o mandato de vereador por Cuiabá, exercido no período de 2017 a 2021. “Eu já encaminhei pedidos ao Tribunal de Contas alertando que a forma de calcular a tarifa do transporte público em Cuiabá está errada. A Prefeitura tem sido omissa. E, parece que faltam especialistas nos órgãos de controle para apontar esses erros”, afirma.

De acordo com o pré-candidato do PL, a tarifa atual prejudica os cidadãos, pois considera apenas passageiros que passam pelas catracas. Ou seja, ignora os bilhetes vendidos antecipadamente. “Se dividir o custo do sistema pelo número de usuários, e só aquele que passa na catraca e não o que é vendido de bilhete, isso prejudica o cidadão, porque a tarifa vira um banco das empresas de transporte público”, explicou.

“O patrão vai lá e compra a passagem do seu funcionário. Ele paga de uma vez só a passagem do seu funcionário no início do mês. Esse valor vira um capital de giro para essa empresa. Só que o usuário não usa todas aquelas passagens e a sobra desse valor? Vai para quem?”, questiona.

Abilio propõe ainda a implementação de GPS nos veículos para permitir o controle público dos quilômetros rodados. Também a introdução de QR codes nos ônibus para manter o serviço de ônibus diariamente submetido à qualidade do serviço.

O pré-candidato avalia ainda que a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (ARSEC) tem sido omissa em muitos pontos, não agindo de forma eficiente na fiscalização. “Por isso que eu falo que a ARSEC não está funcionando. Ela, por ser a agência reguladora, deveria fazer essa verificação e hoje não faz por motivos obscuros”, concluiu.

 

Fonte: odocumento

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