Abelhas rainhas podem ser as guardiãs da longevidade, argumentam cientistas


Embora as abelhas rainhas e as operárias tenham DNA quase idêntico, as rainhas são maiores, férteis ao longo da vida e sobrevivem por anos, enquanto as operárias duram apenas alguns meses. Segundo apuração do The Guardian, pesquisadores esperam entender o que faz com que as abelhas rainhas prosperem para desbloquear terapias para estender a expectativa de vida humana e nossos anos férteis.
O projeto está em desenvolvimento na Advanced Research + Invention Agency (Aria), um órgão governamental apoiado por £ 800 milhões (cerca de R$ 6,04 bilhões) para financiar pesquisas de alto risco e alta recompensa. Yannick Wurm, um dos diretores de programa da Aria, supervisionará projetos para estudar abelhas, vespas, formigas e cupins para benefício humano.
A Aria, inspirada pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (Darpa) dos EUA, anunciou sua primeira parcela de diretores em 2023, levando a projetos de pesquisa sobre segurança de inteligência artificial (IA), robôs hábeis, plantas sintéticas e uma interface avançada de cérebro-computador sendo testada no NHS.
Fungos e bactérias em uma placa de Petri (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2025

As jovens abelhas rainhas acasalam no meio do voo e armazenam esperma de muitos machos em um órgão chamado espermateca, liberando-o ao longo da vida para fertilizar seus óvulos. Na colmeia, as operárias alimentam a rainha com geleia real, que contribui para sua vida longa. Cientistas estenderam a vida das abelhas operárias transplantando micróbios intestinais de rainhas.
Outros projetos da Aria visam substituir plásticos por materiais biodegradáveis ​​inspirados pela natureza, aproveitar a energia da atmosfera para voos ilimitados e manipular o sistema imunológico inato para combater doenças infecciosas, câncer e condições autoimunes.
Cada programa da Aria dura de três a cinco anos, mas muitos vão levar ainda mais tempo para dar frutos. Segundo o diretor de produtos da Aria, Pippy James, é preciso estar confortável com o fracasso, mas uma pesquisa financiada pode acabar se tornando a “próxima Internet”, com todo o aprendizado ao longo do caminho.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Chuvas retornarão ao RS na próxima semana
Próxima Ataque a campo de deslocados deixa mais de 100 mortos no Sudão