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O futebol internacional amanheceu em luto nesta quinta-feira (3) com a confirmação da morte do atacante português Diogo Jota, do Liverpool e da seleção de Portugal, em um acidente de trânsito na província de Zamora, na Espanha. Ele tinha 28 anos e faleceu ao lado do irmão, André Silva, de 26. A informação foi confirmada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
A tragédia ocorreu apenas 11 dias após Jota celebrar um dos momentos mais marcantes de sua vida: seu casamento com Rute Cardoso, companheira de longa data e mãe de seus três filhos. Menos de 24 horas antes do acidente, o jogador havia compartilhado nas redes sociais um vídeo emocionante da cerimônia com a legenda: “Um dia que nunca esqueceremos”. As imagens mostram os bastidores do casamento, a celebração com música ao vivo e a presença dos filhos do casal.
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A cerimônia aconteceu em 22 de junho em uma igreja na cidade do Porto, onde Diogo e Rute nasceram e se conheceram ainda adolescentes, aos 13 anos. Desde então, viveram uma relação sólida que atravessou todas as fases da carreira de Jota — desde os tempos no Paços de Ferreira até a ascensão no futebol inglês, passando por Atlético de Madrid, Wolverhampton e, por fim, Liverpool.
O casal teve três filhos: Dinis (2021), Duarte (2023) e uma menina nascida em 2024. As imagens do casamento mostraram os dois sorridentes ao lado das crianças, selando o momento com frases carinhosas. “Sim para sempre. Meu sonho realizado”, escreveu Rute em um post. Jota respondeu: “Sou o sortudo”.
Discretos nas redes sociais, o casamento foi uma das raras ocasiões em que o casal expôs sua vida íntima ao público. A fatalidade surpreendeu amigos, familiares e colegas de profissão. Figuras do futebol como Gary Neville e o comentarista Piers Morgan prestaram homenagens ao jogador.
A Federação Portuguesa de Futebol divulgou nota oficial lamentando profundamente as mortes:
“A FPF e todo o futebol português estão desolados com a perda de Diogo Jota e André Silva. Muito mais do que um jogador incrível, com quase 50 jogos pela seleção, Jota era uma pessoa extraordinária, respeitado por colegas e adversários, com alegria contagiante e um exemplo dentro e fora de campo.”
A entidade também pediu à UEFA um minuto de silêncio antes do jogo entre Portugal e Espanha pela Eurocopa feminina.
Diogo Jota era admirado por seu profissionalismo, desempenho em grandes clubes e pela ligação com a família e suas origens. Sua morte representa uma perda irreparável para o futebol português e deixa uma dor profunda entre amigos, fãs e o mundo do esporte.
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Fonte: gazetabrasil