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A morte trágica dos irmãos Diogo Jota, atacante do Liverpool, e André Teixeira da Silva, jogador do Penafiel, da segunda divisão portuguesa, gerou comoção no mundo do futebol. Os dois faleceram na madrugada desta quinta-feira (3), em um grave acidente de carro nas estradas da província de Zamora, na Espanha.
Vídeos mostram carro queimado após acidente que matou Diogo Jota e irmão na Espanha
Segundo a CNN Portugal, os irmãos seguiam em direção ao porto de Santander, onde embarcariam em um ferry com destino à Inglaterra. A viagem por terra e mar foi escolhida após orientação médica: Diogo Jota havia passado por uma cirurgia pulmonar dias antes e, por precaução, foi desaconselhado a viajar de avião.
O acidente ocorreu por volta de 0h35 (horário local), no quilômetro 65 da rodovia A-52, no trajeto em direção à cidade de Benavente. O carro em que os dois estavam — um Lamborghini Urus — saiu da pista, colidiu violentamente e pegou fogo. A suspeita inicial é de que o veículo tenha sofrido o estouro de um pneu durante uma ultrapassagem, o que teria provocado a perda de controle e o incêndio.
A esposa de Diogo Jota, Rute Cardoso, com quem o jogador havia se casado recentemente, confirmou a identidade dos corpos ao receber os pertences pessoais encontrados no local. Ela precisou ser amparada por psicólogos após o reconhecimento.
De acordo com o jornalista Rui Loura, os médicos do Liverpool haviam alertado Jota sobre os riscos de viajar de avião após o procedimento pulmonar. Por isso, ele planejava atravessar a Espanha de carro e, de lá, seguir de ferry até Portsmouth, no sul da Inglaterra. O objetivo era se reapresentar ao clube no fim de semana, já que o elenco do Liverpool iniciaria a pré-temporada na segunda-feira.
O acidente causou forte comoção também em Portugal, onde Jota construiu sua carreira atuando por Gondomar, Paços de Ferreira e Porto antes de seguir para o Atlético de Madrid, Wolverhampton e, em 2020, o Liverpool. Seu irmão, André, de 26 anos, também era jogador profissional.
O Instituto de Medicina Legal de Zamora ficou responsável pelas autópsias, e amostras de DNA foram enviadas a Madri para confirmação oficial das identidades, já que os corpos foram gravemente carbonizados. A identificação inicial foi possível graças à placa do carro e documentos que resistiram ao incêndio.
Três unidades da Guarda Civil isolaram o local do acidente e iniciaram os trabalhos de perícia, analisando inclusive a extensão do guard rail danificado pelo impacto. A Delegação do Governo em Castilla y León e as autoridades locais seguem investigando as circunstâncias exatas da tragédia.
Fonte: gazetabrasil