Nove anos do acidente: o que se sabe sobre o estado de saúde de Schumacher?


O dia 29 de dezembro de 2013 entrou para a história do automobilismo mundial. Há nove anos, Michael Schumacher sofreu um acidente enquanto esquiava nos Alpes Franceses.

Schumacher bateu com a cabeça em uma pedra depois de uma queda enquanto esquiava na estação de Meribel e sofreu graves danos cerebrais. Ele foi levado de helicóptero para um hospital na cidade de Grenoble, onde ficou em coma com risco de morte.

Com traumatismo craniano e edema cerebral, Schumacher precisou passar por uma intervenção cirúrgica na cabeça. O que exatamente aconteceu naquele dia e seu estado de saúde é desconhecido. A família Schumacher manteve sigilo sobre a situação do heptacampeão e poucas notícias foram divulgadas desde então.

“Schumi” se tornou uma lenda dentro e fora das pistas. O alemão começou sua carreira com a Jordan e acabou contratado pela Benetton ainda em 1991, onde se tornou campeão mundial em 1994 e 1995. Em 1996, ele se mudou para a Ferrari, conquistando mais cinco títulos mundiais entre 2000 e 2004, além de quebrar vários recordes. Apesar de Lewis Hamilton ter superado grande parte desses recordes, Schumacher sempre foi considerado um dos melhores pilotos de F1 de todos os tempos.

Michael Schumacher - FerrariMichael Schumacher - Ferrari
Foto: Ferrari

O que se sabe sobre seu estado de saúde?

A última “grande” informação sobre o estado de saúde de Michael Schumacher foi dada por sua esposa, Corinna Betsch, no documentário Schumacher, lançado em 2021 na Netflix.

“Estamos tentando continuar como família do jeito que Michael gostava. É muito importante para mim que ele possa continuar a desfrutar de sua vida privada tanto quanto possível, Michael sempre nos protegeu, agora estamos protegendo Michael”, disse Corinna.

“Todo mundo sente falta de Michael, mas Michael está aqui. Diferente, mas ele está aqui, e isso nos dá força, eu acho”, disse.

Corina também afirmou que Schumacher continua recebendo tratamentos para as lesões do acidente. “Moramos juntos em casa, fazemos terapia, fazemos tudo o que podemos para deixar Michael melhor e para que ele se sinta confortável e simplesmente para fazê-lo sentir nossa família, nosso vínculo. E não importa o que aconteça, farei tudo o que puder. Todos nós iremos”.

 

 

 

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