F1: Ex-CEO da Williams afirma que não fazia sentido desenvolver carro de 2022


A Williams optou por não desenvolver mais o carro em 2022, quando ficou claro que a diferença para o resto do pelotão era muito grande. Essa decisão foi tomada objetivando dar um grande passo na próxima temporada, caso contrário, há algo de errado dentro da equipe, segundo o ex-CEO do time, Jost Capito.

Nos últimos cinco anos, fora um oitavo lugar no campeonato de construtores em 2021, a Williams teve um desempenho muito fraco, e ficou novamente na última colocação entre as equipes, com apenas oito pontos marcados em 2022. Embora Alexander Albon, Nicholas Latifi e mesmo Nyck de Vries, que correu apenas no GP da Itália e contribuiu com dois pontos com seu surpreendente P9, tenham tentado, não conseguiram muita coisa com o fraco carro da equipe.

Capito que deixou a Williams no final da temporada 2022, comentou no FormulaPassion.it, onde as coisas deram errado para a Williams na última temporada. O fracasso foi em parte devido à decisão da equipe de parar de desenvolver o FW22 muito cedo.

“Quando você vê que a diferença para o nono e o oitavo lugar é muito grande, não faz sentido continuar desenvolvendo o carro. Então você seria o décimo e perderia a chance de começar a trabalhar no carro do próximo ano. Então, quando nós percebemos que seríamos décimos independentemente da diferença, colocamos tudo no carro do próximo ano. Fizemos isso logo após a grande atualização em Silverstone”, disse Capito ao site italiano.

A Williams terá que conseguir uma grande evolução em 2023 se não quiser terminar em último no campeonato novamente. “A Williams tem que dar um passo à frente em 2023, caso contrário, algo está realmente errado. Ainda não estamos no nível dos outros”, finalizou Capito.

Os pilotos para o próximo ano, serão Albon e o novato Logan Sargeant. Um anúncio sobre o novo chefe da equipe e CEO da Williams também é esperado em breve. Entre outros, o nome de Susie Wolff foi mencionado várias vezes como uma potencial candidata.

Susie, além de ser esposa de Toto Wolff, já foi piloto (correu no DTM e chegou a ser piloto de testes da própria Williams F1 em 2012), foi chefe de equipe e diretora executiva na equipe Venturi da Fórmula E, e portanto está longe de ser alguém inexperiente, podendo realmente ser uma boa opção para a Williams em 2023.

 

 

 

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