O chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, comentou sobre como sua própria popularidade aumentou como resultado da série Netflix, ‘Drive to Survive’.
Steiner se tornou uma das principais estrelas da série, quase imediatamente quando o programa foi apresentado pela primeira vez na Netflix, em março de 2019.
Com o programa se concentrando nas personalidades da Fórmula 1, ao invés de focar puramente nas corridas, ‘Drive to Survive’ rapidamente impulsionou Steiner para o centro das atenções, já que observadores mais casuais da categoria adoraram seu estilo prático e realista de gestão.
A série tornou Steiner um nome familiar para o grande público, ‘rivalizando’ com nomes como Christian Horner, da Red Bull, e Toto Wolff, da Mercedes.
“Eu fiz meu trabalho, as pessoas gostaram do que eu faço”, disse ele ao Mirror do Reino Unido. “A Liberty Media e a Netflix tiraram o melhor proveito disso e, de repente, muitas pessoas conhecem você! Mas não é algo que planejei anos atrás, simplesmente aconteceu, e às vezes é um fardo também. Todo mundo te assiste, muita gente te conhece.”
Mas Steiner está disposto a dar as boas-vindas à perda de sua própria obscuridade, já que a popularidade das figuras de proa da F1, significa uma categoria mais forte no geral.
“No geral, para a Fórmula 1 é bom”, disse ele. “Se uma geração mais jovem de pessoas está interessada na F1, isso garante nosso futuro. E não sou só eu, muitas outras pessoas também participam. São apenas os tempos modernos da Fórmula 1, é o que as pessoas querem ver.”
“Demos a eles o que eles queriam ver e, de repente, você está no meio disso. É um pouco mais cansativo agora do que há três ou quatro anos, mas você apenas planeja e vive com isso. Eu tenho que fazer mais entrevistas agora. Mas você pode perguntar a todos da equipe, nada mudou”, acrescentou Steiner.
Quanto ao motivo de sua personalidade ter repercutido tanto com os telespectadores, Steiner acredita que é porque não há falsidade na forma como ele aparece.
“Acho que é porque não mudo, eles me filmam fazendo meu trabalho, não atuei ou interpretei nada e é por isso que não assisto. Não quero mudar”, afirmou. “Eu não ficaria feliz com a forma como me vejo ou como ajo, então o melhor é não olhar e continuarmos quem somos e fazermos o mesmo trabalho. Se as pessoas gostarem, tudo bem. Se não gostarem, tudo bem comigo também, não ficaria chateado com isso.”
“Eu acho que as pessoas gostam porque é genuíno, não há fingimento. Eu mesmo não tenho nenhum canal de mídia social, graças a Deus, isso pode ser prejudicial”, concluiu Steiner rindo.