O oficial disse também que Washington tem interesse em manter a “paz e estabilidade” na região, acrescentando que os Estados Unidos continuarão apoiando Taiwan.
A atividade militar da China perto da ilha autogovernada é “desestabilizadora, [cria] riscos de erro de cálculo e mina a paz e a estabilidade regionais”, declarou o funcionário norte-americano à agência na condição de anonimato.
Na semana passada, o Exército de Libertação Popular (ELP) da China lançou na zona um exercício marítimo maciço entendido como resposta a “provocações” de Taipé e Washington.
Na segunda-feira (26), Taiwan afirmou que um total de 71 caças, aviões de guerra antissubmarino, aeronaves de guerra eletrônica, drones de reconhecimento e sete navios foram identificados perto da ilha nas últimas 24 horas. O Exército chinês, que chamou as manobras de “exercícios conjuntos de ataque de fogo”, afirmou que a medida foi “uma resposta resoluta à escalada e conluio” na referida região.
Vale ressaltar que, na sexta-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou a Lei de Autorização de Defesa Nacional para o Ano Fiscal de 2023, um projeto de lei que permite empréstimos militares de até US$ 2 bilhões (R$ 10,3 bilhões) para Taiwan nos próximos cinco anos.
O Exército de Libertação Popular da China intensificou nos últimos anos as ações em torno de Taiwan, especialmente após a visita em agosto a Taiwan de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA.