F1: Steiner explica que Haas não terá rodízio na equipe para encarar as 23 etapas, “não sou tão privilegiado”


O calendário da F1 no próximo ano vai bater o recorde de mais provas na história, com 23 etapas ao todo, o que, certamente, terá impacto no desgaste físico e mental das equipes. Como forma de “aliviar” a jornada, algumas equipes vão optar pelo sistema de rodízio. 

Na Mercedes, Toto Wolff já sinalizou que ele e os funcionários não vão estar presentes em todas as corridas. “Precisamos encontrar uma solução, eu acho que a equipe que trabalha nas corridas vai pular algumas etapas todos os anos, para conseguir sobreviver”, afirmou o austríaco em outubro deste ano. 

A opção é válida para “os grandes” da competição, como Mercedes, Ferrari e Red Bull, que possuem uma equipe gigantesca, podendo se alternar durante o calendário. Contudo, o mesmo cenário não se aplica aos times menores, como a Haas. 

“Não sou tão privilegiado quanto eles, tenho que ir às corridas. Na verdade, essas são as pessoas ricas, que podem se dar ao luxo de não ir porque têm tantas pessoas trabalhando para elas”, brincou Guenther Steiner no podcast Beyond the Grid. 

“E, para ser honesto, não desgosto de ir a corridas. Isto é o que estou fazendo, o que eu mais gosto. Eu irei, espero, nas 23 corridas, você nunca sabe se está doente em uma corrida ou algo assim, espero que não, e irei a todas.”

“É uma temporada longa, mas rotacionar a equipe? Não temos um plano de rotacionar continuamente, propriamente, toda a equipe. Haverá algumas posições que haverá rodízio na equipe. Mas as pessoas principais, os mecânicos e os engenheiros, serão sempre os mesmos”, explicou o chefe de Haas. 

 

 

 

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