Kevin Magnussen voltou à Fórmula 1 em 2022 após um ano de ausência, e retornou mais maduro, segundo o chefe da Haas, Guenther Steiner, que está muito satisfeito por ter o dinamarquês de volta à sua equipe.
No final da temporada 2020, a Haas decidiu trocar sua dupla de pilotos, Romain Grosjean e Kevin Magnussen. Os dois tiveram boas atuações, mas a equipe buscava jovens pilotos com mais dinheiro. Magnussen também costumava ter algumas discussões com o chefe de sua equipe, como visto na série da Netflix, ‘Drive to Survive’, em que o dinamarquês bateu a porta com força após uma conversa tensa com Steiner.
Um ano fora da categoria parece ter feito bem a Magnussen. Ele já havia perdido as esperanças de um retorno para a F1, quando Steiner o chamou de volta para substituir o russo, Nikita Mazepin, ainda na pré-temporada de 2022. Magnussen não tinha nada a perder e aceitou prontamente o novo desafio. Marcando pontos em sua primeira corrida na temporada, além mais pontuações ao longo do ano, e principalmente uma pole inédita para ele e para a equipe no GP de São Paulo, pode-se dizer que ele se saiu muito bem.
“Quero dizer que ele amadureceu, foi ficando mais velho. Todos nós ficamos mais calmos e vemos as coisas às vezes um pouco diferente”, disse Steiner ao Formula1.com. Magnussen está mais relaxado, mas o novo engenheiro de corrida da Haas, Mark Slade, com sua grande experiência na Renault, Mercedes e McLaren, também está ajudando.
“Ele está na maioria das vezes muito relaxado sobre as coisas, e agora com a combinação de Mark com ele, espero que no futuro vejamos um Kevin ainda melhor”, disse o chefe da Haas. Em 2023, Magnussen terá um novo companheiro de equipe com Nico Hulkenberg, com quem já teve alguns desentendimentos no passado, então resta ver se as coisas continuarão calmas dentro da equipe Haas na próxima temporada.