A Ford optou pelo silêncio ao ser questionada sobre um retorno à Fórmula 1.
A F1 tem aumentado consideravelmente seu público, com a popularidade da série em um nível que supera tudo que já experimentou antes.
Os Estados Unidos têm sido um mercado importante para a expansão da categoria, com 2023 programado para três corridas no país, já que Las Vegas se junta aos GPs de Miami e dos Estados Unidos.
A conversa no paddock da F1 é que esse interesse dos Estados Unidos tem chamado atenção da fabricante Ford.
Embora não estivessem interessados em construir sua própria unidade de potência ou dirigir uma equipe de fábrica novamente, como fizeram anteriormente sob o nome Jaguar (2000-2004), foi dito que, em vez disso, a Ford procura uma ligação com a Red Bull, muito em conta do marketing.
As tentativas da Porsche de unir forças com a Red Bull falharam porque eles queriam uma participação na Red Bull Technologies, embora a Ford diga que não pretende uma participação na organização ou uma contribuição direta na unidade de potência Red Bull Powertrains.
Esse interesse foi questionado com Mark Rushbrook, diretor global da Ford Performance Motorsports, durante uma coletiva de imprensa.
Sua resposta foi manter o foco na NASCAR em vez de abordar a “especulação” de um novo envolvimento na Fórmula 1, embora, curiosamente, ele não tenha chamado o relatório de inverídico.
“Obviamente, estamos aqui para falar sobre a NASCAR e manter nosso foco na NASCAR”, disse ele, conforme o ‘Motorsport.com’.
“Certamente tem havido muita especulação por aí, mas preferimos não comentar.”
Enquanto a Red Bull e a Ford estão ativas juntas no Campeonato Mundial de Rally, ambas as marcas também têm uma conexão no passado da Fórmula 1.
Quando a Ford decidiu vender sua equipe de trabalho, foi para a Red Bull, com a Red Bull Racing iniciando sua jornada na Fórmula 1 na temporada de 2005.
Depois de formar uma equipe júnior para a temporada seguinte chamada Toro Rosso, agora conhecida como AlphaTauri, por meio da compra da Minardi, a equipe Red Bull passou a se tornar uma equipe líder na Fórmula 1 sendo cinco vezes campeã de construtores, também com seis títulos de pilotos.
Ganhando quatro títulos duplos consecutivos entre 2010-13, a Red Bull somou um quinto título duplo em 2022 após uma campanha dominante, vencendo 17 dos 22 Grandes Prêmios. Quinze delas foram para o bicampeão mundial Max Verstappen, um novo recorde de vitórias em uma única temporada.
