EUA lançam Escritório de Coordenação da China para ‘garantir’ estratégia contra Pequim


26471738

Washington lançou nesta sexta-feira (16) o chamado Escritório de Coordenação da China para garantir que os EUA conseguirão enfrentar o “desafio de ritmo” que Pequim representa, disseram autoridades americanas.
“O novo escritório do Departamento de Estado ajudará a garantir que a estratégia do governo para a China seja efetivamente implementada”, disse Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA.
Embora a administração de Joe Bin, presidente dos EUA, reconheça que quer se envolver com a China e cooperar no clima e em outras questões globais, “isso não apaga as dificuldades, as tensões, o potencial para crises que precisam ser administrados com muito cuidado por meio de canais de comunicação eficazes”, explicou Sullivan.
Nesta foto sem data divulgada pela Agência de Notícias Xinhua da China, disponibilizada no domingo, 25 de novembro de 2012, um jato de carga J-15 transportado por um porta-aviões decola do Liaoning - Sputnik Brasil, 1920, 20.05.2022

Escritório de Coordenação da China terá como objetivo “executar com sucesso” a política dos EUA para Pequim, além de “gerenciar com responsabilidade” a concorrência envolvendo “o desafio geopolítico mais complexo e consequente que enfrentamos“.
A nova estrutura dará a cada escritório regional e ao país com o qual eles trabalham uma linha direta com altos funcionários do Departamento de Estado que lidam com o portfólio da China, disse uma fonte ao South China Morning Post.
“Não podemos ser coagidos por adversários em um momento de perigo geopolítico por qualquer país que seja capaz de desligar alguns bens essenciais que chegam aos EUA”, disse Sullivan, enfatizando que tecnologia chinesa abastece os caças F-35.
Na quinta-feira (15), no mais recente golpe nas ambições tecnológicas da China, o governo dos EUA incluiu a fabricante chinesa de chips de memória Yangtze Memory Technologies e 21 “grandes” empresas chinesas no setor de chips de inteligência artificial a uma lista negra comercial, ampliando sua repressão à indústria chinesa de semicondutores.
Técnicos inspecionam peça de equipamento em fábrica de chips da Micron Technology, em Manassas, EUA, 11 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2022

Anteriores Dois soldados da ONU mortos em ataque contra patrulha da UNPOL no Mali
Próxima Declarações dos EUA na cúpula com África mostram incapacidade de manter diálogo igualitário