O documento intitulado “Combater a glorificação do nazismo, neonazismo e outras práticas que contribuem para alimentar formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata” foi aprovado por 120 votos a 50, com dez abstenções.
Os Estados Unidos, alguns países da União Europeia e a Ucrânia votaram contra. Israel, Índia, China e Sérvia estavam entre os países que apoiaram a resolução elaborada pela Rússia. Turquia, Coreia do Sul, Suíça e Afeganistão se abstiveram.
A resolução é adotada anualmente pela Assembleia Geral da ONU. O documento exorta os Estados a eliminar todas as formas de discriminação racial por todos os meios apropriados, inclusive, se as circunstâncias assim o exigirem, pela legislação.
© AFP 2022 / FABRICE COFFRINI Vista geral da sede das Nações Unidas (ONU), em Genebra
Vista geral da sede das Nações Unidas (ONU), em Genebra
© AFP 2022 / FABRICE COFFRINI
Além disso, a resolução condena veementemente o uso de materiais educativos, bem como de retórica no decorrer da formação, que promovam o racismo, a discriminação, o ódio e a violência com base na etnia, nacionalidade, religião ou crença.
Em outubro, o presidente russo, Vladimir Putin, falou sobre o problema do nazismo no século XXI. Segundo ele, os nazistas estão presentes no mundo todo, contudo, na Ucrânia, chegaram a nível nacional.
De acordo com Putin, alguns membros do governo ucraniano passaram a exaltar o renascimento do neonazismo e a glorificar Hitler, além de tentarem “corrigir” a história.
Fonte: sputniknewsbrasil