Parlamento Europeu lança investigação ‘interna’ em meio a acusações de corrupção, diz presidente


A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, anunciou nesta segunda-feira (12) que lideraria uma investigação interna sobre os fatos envolvendo suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro, suborno e fraude em sua legislatura.

“Não haverá varrer para debaixo do tapete”, disse Metsola na abertura da sessão plenária do parlamento em Estrasburgo. “Não haverá negócios como de costume”, assegurou. Vai ser realizada uma “investigação interna” para “examinar todos os factos relacionados com o Parlamento Europeu”, e para garantir que a própria instituição se reforme, segundo a líder.

Metsola, nascida em Malta, garantiu que o órgão está “em sincronia” com as autoridades em meio à investigação das autoridades belgas sobre suspeitas de corrupção e acusou “atores malignos” de “terceiros países autocráticos” não identificados de causar uma situação em que o parlamento e “democracia europeia”, estão “sob ataque”.
Os promotores acusaram quatro funcionários da União Europeia de corrupção, participação em um grupo criminoso e lavagem de dinheiro no fim de semana, com a vice-presidente do Parlamento Europeu, Eva Kaili, suspensa de suas funções e Metsola tomando medidas nesta segunda-feira para demiti-la.
A bandeira da União Europeia (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2022

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse estar surpresa e chocada com as alegações de corrupção “muito graves”. “Essa confiança e crença em nossas instituições precisam dos mais altos padrões de independência e integridade”, disse ela, pedindo a criação de um “órgão de ética” com “regras muito claras” sobre lobby.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban — que está lutando contra Bruxelas em várias frentes, desde a ajuda à Ucrânia até um novo imposto fixo global e uma disputa sobre o “Estado de Direito” — se divertiu às custas dos “eurocratas” no início desta segunda-feira, twittando um meme popular nas redes.
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Alguns “eurocéticos” recorreram às redes sociais para alegar que a suspeita de atividade criminosa era normal nas instituições da União Europeia.
“O que sabemos é que é um grande escândalo. O que sabemos é que, como estive lá por quase 21 anos, Bruxelas corre em um mar de corrupção total”, disse o eurodeputado aposentado Nigel Farage.

“Por mais que as coisas estejam ruins em Westminster, por mais enojado que você esteja com Matt Hancock ou contratos de equipamentos de proteção individual [EPI] […] sim, temos nossos problemas, mas não é nada tão ruim quanto Bruxelas, onde tudo é endêmico, graças a Deus estamos Fora”, criticou Farage.

Fonte: sputniknewsbrasil

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