“Nossas tropas devem reconhecer claramente os nossos inimigos, o regime norte-coreano e os militares norte-coreanos, que ameaçam o nosso país e cidadãos através de todos os tipos de provocações”, disse Lee Jong-sup.
Como argumento, o ministro mencionou uma série de lançamentos de mísseis conduzidos por Pyongyang neste ano, incluindo o lançamento do míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) Hwasong-17 e violações “deliberadas” do acordo militar intercoreano de 19 de setembro de 2018 para redução da tensão e abstenção de todas as ações provocativas nas zonas-tampão na fronteira entre as duas Coreias.
Destaca-se que o Ministério da Defesa da Coreia do Sul pode denominar a Coreia do Norte e suas Forças Armadas como “inimigas” no Livro Branco de Defesa que será publicado em janeiro.
Em meados de novembro, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, disse que o sucesso do teste de lançamento do míssil balístico intercontinental Hwasong-17 por Pyongyang confirma a capacidade norte-coreana de conter qualquer ameaça nuclear.