Há um ano, o mundo da F1 via um cenário improvável acontecer. No exato dia 5 de dezembro, Lewis Hamilton cruzava a linha de chegada na primeira colocação no GP da Arábia Saudita e empatava em pontos com Max Verstappen.
O holandês vinha em grande fase na campanha pela conquista de seu primeiro título mundial. Em uma Red Bull com pé de igualdade com a dominante Mercedes, havia conquistado nove vitórias em 18 provas.
Então, após o GP do México, restando quatro provas para o encerramento do campeonato, muitos pensavam que a situação estava bastante resolvida. O piloto já havia aberto 19 pontos para o heptacampeão inglês, quase o equivalente a uma vitória.
Entretanto, Hamilton mais uma vez mostrou como o esporte a motor pode ser imprevisível. No GP de São Paulo, largou de último e terminou em quinto, depois começou a corrida do domingo em décimo e cruzou a linha de chegada na primeira posição.
Depois, no GP do Catar, mais uma vez mostrou grande desempenho. O competidor largou da pole-position e dominou a disputa, que foi marcada por diversos estouros e a apreensão se os pneus durariam até o final.
Então, chegou a penúltima corrida do calendário na Arábia Saudita. Mais uma vez a prova foi marcada por uma intensa disputa entre Lewis e Verstappen, que chegaram a se tocar, e quem levou a melhor foi o titular da Mercedes.
Com isso, uma desvantagem que já tinha rodado 19 pontos com quatro provas do final, foi limada e os dois postulantes ao título foram para a última etapa, em Abu Dhabi, empatados rigorosamente nos pontos – 369,5.