Espargaró: Honda desperdiçou “tempo e dinheiro comigo” em 2022 na MotoGP


Depois de um pódio na primeira corrida da temporada, Pol Espargaró teve um ano de 2022 bastante difícil abordo da Repsol Honda. O piloto terminou em 16º o mundial, com apenas 56 pontos – aproximadamente metade de seu companheiro, Marc Márquez, que terminou com 113 pontos, mesmo com 7 GPs a menos.

Em entrevista após a temporada, Espargaró detalhou o ano difícil que teve, principalmente por não ter recebido peças novas desde o meio da temporada após a Honda ter decidido demiti-lo.

“Na KTM, até Valência, eu estava testando coisas novas em 2020”, disse Espargaró.

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“Em Valência, foi a primeira vez que testei o ride-height device para eles, o que é importante agora, então testei na última corrida o dispositivo traseiro para eles e os ajudei a melhorá-lo. São maneiras diferentes de trabalhar. Acho que a maneira que estou deixando é a errada, mas é a maneira da Honda de fazer as coisas. Não sou ninguém para dizer a eles como fazer as coisas, sou apenas um piloto.”

“É difícil aceitar, mas no final das contas acaba no mesmo lugar. Não é minha fábrica, não é minha moto, sou só um cara que pagam pra andar, é isso. Façam o que quiserem. Claro que não gosto e sinto que estão perdendo tempo e dinheiro comigo, porque eu poderia estar motivado e com força total, obtendo resultados e curtindo mais das coisas no fim do ano.”

“Mas, no final das contas, não sei se eles não fazem isso porque não querem ou porque não podem.”

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“Senti que fui um piloto de fábrica da Honda por um ano. 2022 foi completamente redundante, com os mesmos problemas todos os fins de semana, todas as corridas e realmente com dificuldade.”

“Quando estou com dificuldade normalmente é a maneira de encontrar uma solução. Nem todos os pilotos têm o mesmo estilo de pilotagem, então você precisa adaptar a moto a cada piloto, esta é a maneira de melhorar, mas não foi o caso.”

“Então fico triste com essa situação porque acho que tenho um potencial enorme. Fui um dos melhores na pré-temporada e também no Catar, mas desde então os problemas apareceram. Isso é MotoGP, nunca é igual. Você precisa continuar melhorando e continuar fazendo as coisas para ser melhor, mas não fizemos. Bem, eu não fiz, no meu lado do box.”

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Espargaró ainda disse que seus dois anos na Honda foram “os dois anos mais difíceis” de sua carreira esportiva.

“Com as coisas boas, você aprende muito, mas com as coisas ruins, acho que você aprende ainda mais – como administrar as situações ruins e estressantes.”

“Posso dizer que esses dois anos foram os mais difíceis da minha carreira esportiva, porque não é a mesma coisa ter resultados ruins usando cores normais em uma moto normal. Ter resultados ruins usando essas cores é super doloroso. Honestamente, na minha vida pessoal, isso afeta bastante. Tenho duas filhas em casa de dois anos e aproveitá-las enquanto esses resultados aconteciam foi bastante difícil para mim.”

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“Principalmente você aprende que os momentos bons você precisa mesmo aproveitar, porque eles são curtos e rápidos e os momentos ruins aqui doem muito porque todo mundo está te vendo. Então, espero que no próximo ano e nos próximos dois anos, coisas boas venham. Poderei aproveitá-las um pouco mais graças a esses dois anos.”

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