Nesta quinta-feira (1º), em um discurso na Conferência de Segurança de Berlim, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que ainda acredita nos benefícios do livre comércio, mas alertou sobre as consequências para a segurança decorrentes do envolvimento com poderes como a China.
“A guerra [operação] na Ucrânia […] demonstrou nossa perigosa dependência do gás russo. Isso deve nos levar a avaliar nossas dependências de outros Estados autoritários, inclusive da China”, disse Stoltenberg segundo a Reuters.
Ao que tudo indica, os países-membros da OTAN estão em uma verdadeira campanha contra o gigante asiático no que toca a área comercial.
Ontem (30), a secretária do Tesouro, Janet Yellen, aconselhou empresários norte-americanos a levarem em consideração o “risco geopolítico” antes de negociar com Pequim, conforme noticiado.
Já no último dia 23, o ministro da Economia alemão, Robert Habeck, disse que “é completamente impossível para a economia alemã dizer adeus rapidamente à China“, mas que nos setores críticos da economia é preciso “julgar e proibir a influência estratégica de investimentos críticos chineses”.
Pequim, através de sua chancelaria, já pediu a Berlim que renuncie ao protecionismo contra companhias chinesas e que “todos os países devem garantir um ambiente de mercado justo, aberto e não discriminatório para o trabalho regular das empresas chinesas, não devemos politizar o comércio habitual e a cooperação econômica, muito menos adotar o protecionismo sob o pretexto da segurança nacional”.
Fonte: sputniknewsbrasil