Na terça-feira (29), a Ferrari fez o anúncio oficial da saída de Mattia Binotto. O italiano passou 28 anos com o time de Maranello. Iniciou seus trabalhos no departamento de motores, depois foi diretor técnico e por último chefe de equipe.
Em 82 GPs, nos quais a Ferrari esteve sob sua liderança, apenas sete provas foram vencidas. Além disso, o time conquistou o vice-campeonato de construtores em 2019 e 2022.
Neste ano, a escuderia italiana chegou a ser favorita ao título – que não conquista desde 2008 – mas, uma série de erros na estratégia, nos pit-stops e dos pilotos, somado a problemas de confiabilidade do F1-75, levaram a Ferrari ao vice-campeonato mais uma vez. O que culminou no pedido de demissão de Binotto.
Stefano Domenicali, atual CEO da F1 e ex-chefe de equipe da Ferrari [de 2008 a 2014], falou algumas palavras sobre Mattia: “Por causa da posição que tenho, não posso dizer nada”, afirmou ao jornal espanhol Marca. “Nada mais do que desejar boa sorte a Mattia Binotto em seu futuro.”
“E a Ferrari para encontrar a pessoa que pode continuar no caminho que começou este ano, que foi reafirmado ao terminar em segundo lugar no Campeonato Mundial.”
Domenicali também destacou que é importante para a categoria “ter uma equipe competitiva”, desejando sucesso para a Ferrari nos próximos anos.