“Será um inverno desafiador, mas acho que fizemos o máximo possível em termos de preparação”, disse Jorgensen durante uma entrevista ao The Washington Post.
“Acho que o desafio maior do que os próximos meses e este inverno será realmente o inverno de 2023/24, porque vemos que os mercados globais de energia, e os mercados globais de gás em particular, permanecem um tanto desequilibrados”, acrescentou.
Haverá dificuldades no preenchimento dos depósitos de petróleo e gás durante a próxima temporada, em março e abril de 2023, disse Jorgensen.
De acordo com ela, a Europa costumava receber cerca de 40% do seu gás a partir da Rússia, mas neste mês só tem recebido 7%. Contudo, a UE também viu um aumento na oferta de outros parceiros, incluindo os Estados Unidos.
A União Europeia continua envolvida em negociações para definir um teto de preços de compra do petróleo russo, como parte de um esforço liderado pelos EUA para reduzir as receitas da Rússia com as vendas de recursos energéticos, concluiu a autoridade.