O chefe da Haas, Guenther Steiner, afirmou que a recente contratação de Nico Hulkenberg pela equipe para substituir Mick Schumacher em 2023, não foi a primeira vez neste ano que ele foi considerado uma opção para se juntar ao time.
A Haas também procurou um piloto no final de fevereiro, quando dispensou Nikita Mazepin, durante os testes de pré-temporada, mas Kevin Magnussen foi o escolhido para substituir o piloto russo.
Mas agora Hulkenberg foi confirmado como piloto da Haas na próxima temporada, depois que Steiner decidiu substituir Schumacher no final de sua segunda temporada com a equipe.
Portanto, será uma dupla de pilotos experiente, com mais de trinta anos de idade tanto para Hulkenberg como Magnussen, na equipe americana em 2023, uma dupla que já disputou 322 corridas de F1 e alcançou apenas um único pódio entre eles, que foi de Magnussen no GP da Austrália em 2014, quando chegou em P2 correndo com a McLaren.
Falando no podcast Beyond the Grid, o chefe da equipe Haas, Steiner, disse que Hulkenberg foi cogitado quando Mazepin foi dispensado no início do ano, com a posição do russo se tornando insustentável, como também o patrocínio da equipe pela empresa de seu pai, Uralkali, como resultado da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Com o tempo apertado antes do início dos testes oficiais, porém, trazer de volta Magnussen das corridas de resistência nos Estados Unidos, era uma perspectiva mais direta, retornando à equipe pela qual o dinamarquês havia corrido entre 2017 e 2020.
“Ele (Hulkenberg) estava na lista”, disse Steiner. “Mas foi uma solução quase fácil demais depois que Kevin surgiu.”
“Como o conhecíamos, sabíamos o que conseguiríamos trazendo alguém que conhecesse o time. Ele teve uma vantagem inicial na escolha, mas em uma situação difícil, porque tínhamos apenas duas semanas antes do início da temporada.”
“Agora temos três meses, ou dois meses e meio, pela frente. Então é um pouco mais de tempo e é diferente, mas quando faltam duas semanas, quando você tem alguém que conhece todo mundo, que conhece nossos processos, que sabe como trabalhamos, é bem mais fácil”, acrescentou Steiner.
“Trabalhamos um pouco diferente das outras equipes, então se você tem tudo isso, você tem uma vantagem, como pudemos ver quando Kevin terminou em quinto no Bahrein”, concluiu o chefe da Haas.
A última temporada completa de Hulkenberg na F1 foi em 2019 na Renault (atual Alpine), e desde então, ele atuou como um ‘super substituto’ para a Racing Point/Aston Martin, quando um de seus pilotos estava doente durante um final de semana de corrida.
O piloto de 35 anos realizou sua primeira sessão de testes com a Haas em Abu Dhabi, dois dias após o último GP deste ano.
