O custeio para a temporada exibiu declínio de 2,68% em relação a safra 2022/23, ficando previsto em
R$ 4.778,46/ha. O recuo veio principalmente na semente de soja (-12,55%), no fertilizante e corretivo (-15,68%) comparado à safra passada. Por outro lado, o custo operacional total (COT) teve aumento de 4,81% no comparativo entre as temporadas, projetado em R$ 6.872,58/ha.
A justificativa está atrelada à elevação anual nos preços dos maquinários, implementos, equipamentos e benfeitorias, que refletiu no custo com manutenção e depreciação. No que tange ao ponto de equilíbrio da safra, para que o produtor cubra pelo menos o custeio é necessário que venda sua soja a R$ 80,98/sc, já para garantir o COT, o valor do ponto de equilíbrio passa a ser de R$ 116,47/sc, valor abaixo do observado na paridade para o contrato de março de 2024.
De acordo com análise da semana anterior, “A liquidez voltou a crescer no mercado de soja nos últimos dias, resultado da maior demanda, sobretudo externa, segundo pesquisadores do Cepea. Ao mesmo tempo, as valorizações internacionais e cambial, assim como dos derivados, deram suporte aos preços domésticos do grão, atraindo vendedores para novas negociações”.
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Mercado Financeiro
- Bolsa de Chicago em queda: com o recuo no valor dos subprodutos da soja nos EUA, a cotação da soja em Chicago exibiu baixa de 0,78% no comparativo semanal;
- Em alta: diante do plano fiscal divulgado pelo novo governo brasileiro, o dólar exibiu aumento de 2,87% ante a semana passada e fechou com média de R$ 5,40/US$;
- Soja Mato-grossense: com a valorização do dólar, o preço da oleaginosa exibiu alta de 0,34% no comparativo semanal, ficando em R$ 164,89/US$.
Por Daniele Balieiro com informações do Imea
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