A explosão ocorreu na rua turística Istiklal, durante a tarde na cidade turca. Nas primeiras horas desta segunda-feira (14), o ministro do Interior da Turquia, Suleyman Soylu, disse que um suspeito de envolvimento no ataque foi detido. Segundo informações do jornal local Milliyet, o suspeito, um cidadão da Síria, confessou ter ligações com o PKK.
Em comunicado publicado pela agência de notícias Firat, no entanto, o grupo negou envolvimento no ataque. “Não temos nada a ver com este incidente e é bem conhecido do público que não atacaríamos civis diretamente ou aprovaríamos ações dirigidas a civis”, disse a organização.
© AP Photo / Francisco SecoEquipes de resgate e policiais no local após ataque terrorista no centro de Istambul
Equipes de resgate e policiais no local após ataque terrorista no centro de Istambul
© AP Photo / Francisco Seco
O PKK afirma na nota que é “um movimento que luta de forma justa e legítima pela liberdade” e que age com base em uma perspectiva de “criar um futuro comum, democrático, livre e igualitário com a sociedade da Turquia”.
No início do dia, o comandante-geral das unidades curdas das Forças Democráticas da Síria — também considerada uma organização terrorista na Turquia — declarou que também não houve envolvimento do grupo no ataque terrorista em Istambul.
Pelo menos seis pessoas morreram após a explosão no domingo (13). O ataque, qualificado pelas autoridades locais como um ato terrorista, também deixou 81 feridos, dos quais pelo menos 39 já foram receberam alta de hospitais.