Mattia Binotto explicou o motivo de a Ferrari não ter aplicado ordens de equipe no GP de São Paulo da F1. O chefão afirmou que houve certo receio por terem muitos riscos a serem assumidos com a troca.
Na prova em Interlagos, em determinado momento Carlos Sainz rodava em terceiro e Charles Leclerc, quarto. Acontece que o monegasco está forte na briga pela vice-liderança do campeonato e, portanto, precisaria dos pontos.
Entretanto, no final, as posições se mantiveram e não houve uma ordem superior para que o espanhol deixasse o companheiro passar. Um dos motivos apontados pelo dirigente italiano é porque Sainz ultrapassou Yuki Tsunoda no carro de segurança e, portanto, poderia sofrer punição.
“Sabia que seríamos investigados pela regra do safety-car. Tínhamos recebido luz verde no controle de corrida, então, estávamos calmos, mas sem um veredito final, seria arriscado trocar posições”, explicou.
“Então, caso Carlos recebesse uma punição de 5s, teria perdido ainda mais posições. Portanto, para o campeonato e construtores, foi melhor ter mantido daquela maneira”, completou o italiano.