Alemanha quer diversificação de seu comércio internacional, não desacoplamento da China, diz Scholz


Os passos da Alemanha de diversificar os laços econômicos e comerciais com a Ásia não significam que está ocorrendo um desacoplamento da China, disse na segunda-feira (14) Olaf Scholz, chanceler alemão, em uma conferência de negócios em Cingapura, citado pela agência norte-americana Bloomberg.
Nossa visão do assunto é clara: a melhor maneira de conseguir cadeias de abastecimento mais resistentes é diversificar nossas relações comerciais”, apontou Scholz, referindo, no entanto, que sua administração está procurando repensar sua estratégia de segurança nacional para reduzir “dependências arriscadas, unilaterais” em setores econômicos como matérias-primas e tecnologias críticas.
Apesar disso, o chanceler alemão deixou claro que a diversificação “não significa desacoplamento”, e que a “desglobalização não é uma opção para nenhum de nós”, particularmente em questões como a luta contra as mudanças climáticas e as crises globais de saúde e insegurança alimentar.
Contêineres são manuseados no terminal o porto de Hamburgo, norte da Alemanha (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 25.10.2022

Panorama internacional

Alemanha fecha acordo com China, mas reduz participação chinesa no pacto por medo de ‘autocracias’

“Essa diferença é importante em um momento em que conceitos como nearshoring, desglobalização e autossuficiência estão ganhando força”, assinalou o alto responsável.
“A inovação é a chave para todos esses desafios globais. Por outro lado, mais barreiras comerciais levarão a menos concorrência e inovação”, disse ele.
No domingo (13) Robert Habeck, ministro da Economia da Alemanha, afirmou, citado pela emissora alemã Deutsche Welle que Berlim está interessado no comércio com a China, mas não em um “comércio ingênuo” que implique uma dependência unilateral de Pequim.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Presidente eleito Lula da Silva viaja para participar na COP27
Próxima Reservas internacionais da Rússia aumentam US$ 6,5 bilhões em um mês