OTAN coopera com Microsoft na luta contra ciberataques a membros do bloco e a Kiev


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De acordo com o chefe da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, em um fórum de segurança cibernética na Itália, nesta quinta-feira (10), a OTAN está trabalhando com a gigante de tecnologia Microsoft para combater ataques sofridos por membros do bloco e pela Ucrânia.
“Atualmente, a OTAN e a Microsoft estão trocando informações para mitigar os efeitos de ataques maliciosos [no ciberespaço] contra aliados e contra a Ucrânia”, afirmou Stoltenger.
O líder observou que “a cooperação entre governos [dos países da OTAN] e empresas de tecnologia se intensificou” recentemente.
“Também trabalhamos em estreita colaboração com empresas privadas que desempenham um papel fundamental na proteção do ciberespaço ucraniano. Os satélites Starlink fornecem comunicações seguras e acesso à Internet”, explicou.
Helena Carreiras, ministra da Defesa portuguesa, participa de encontro de ministros da Defesa de Estados-membros da OTAN na sede da aliança militar em Bruxelas, Bélgica, 16 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.09.2022

Segundo o secretário-geral da OTAN, também há cooperação com Amazon, YouTube e algumas redes sociais. Na cúpula da aliança em Madri, realizada no final de junho deste ano, os aliados concordaram em fortalecer a posição do bloco no ciberespaço, bem como defenderam a aplicação das normas do direito internacional nessa área.
Anteriormente, a OTAN reconhecia a esfera cibernética militar, juntamente com os componentes aéreo, terrestre e marítimo, e admitia a possibilidade de aplicação do Artigo 5º da carta — em caso de ataques cibernéticos que ameacem a segurança daquela organização.
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