Gonio se localiza em Adjara, no sudoeste do país, mais especificamente na foz do rio Chorokhi. A fortificação é mencionada pela primeira vez no texto do historiador Caio Plínio Segundo, escrito no século I d.C., escreve Heritage Daily.
Segundo uma lenda, o forte é o local de sepultamento de São Matias, um dos doze apóstolos, que segundo a Bíblia foi o discípulo escolhido para ocupar o lugar de Judas Iscariotes. O lagar foi incialmente identificado durante um levantamento topográfico LiDAR, realizado tanto no interior como na área externa das muralhas do forte.
O LiDAR é um método de sensoriamento remoto que usa luz pulsada na forma de um laser para medir distâncias variáveis na Terra. As diferenças no intervalo de retorno do laser e medições de comprimentos de onda podem ser usadas para criar um mapa digital 3D de um local.
New in Gonio-Apsaros #Georgia: #Roman #wine press
A PL-GE team led by R. Karasiewicz-Szczypiorski (PCMA @UniWarszawski & Sh. Mamuladze (Heritage Agency of Adjara) found a #winepress that may have supplied the neighboring Roman garrison.
👉https://t.co/WVvgMN6eAQ#PCMAinTheField pic.twitter.com/ceJasSXmva— Polish Centre of Mediterranean Archaeology UW (@PCMA_UW) November 8, 2022
Uma equipe de pesquisadores poloneses e georgianos descobriu um lagar de vinho que poderia ter sido usado para fornecer [o vinho] a uma guarnição romana vizinha.
Este levantamento revelou anomalias no terreno, levando à descoberta de um lagar que data do século II ou III d.C. Os pesquisadores acreditam que o lagar fazia parte de uma fazenda que produzia vinho para cumprir as necessidades dos soldados romanos em guarnição.
Um estudo mais detalhado revelou que o vinho era guardado em kvevri – grandes recipientes de barro usados para a fermentação, armazenamento e envelhecimento da bebida tradicional georgiana. Assemelhando-se a ânforas grandes em forma de ovo sem alças, os vasos eram enterrados no solo ou colocados no chão de grandes adegas.
Fonte: sputniknewsbrasil