“O SAF apresenta um potencial para diminuir em até 80% as emissões de GEE dos aviões, sendo necessários para isso investimentos que promovam avanços em escala de produção e atratividade no custo final do produto”, ressalta a pesquisadora.
“Existem sete diferentes processos tecnológicos aprovados internacionalmente para produção do SAF, […] [e] o mais utilizado é o processo de Fischer–Tropsch [processo que usa gás de síntese para a produção de hidrocarbonetos líquidos]”, explica a pesquisadora.
“Além disso, existe a Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Sustentáveis para Aviação (Rbqav), que tem como objetivo o apoio a pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor por meio de parcerias entre instituições de pesquisa, empresas privadas e instituições governamentais”, explica Correia.
“O importante é que já iniciamos o processo de desenvolvimento de tecnologias e produção de SAF no Brasil. Agora, precisamos de investimentos mais robustos para torná-lo comercial e promover a descarbonização do setor da aviação no país”, conclui a especialista.
Fonte: sputniknewsbrasil